O Paraná se consolidou como o segundo maior polo de produção automotiva do país, respondendo por 14% da produção nacional de veículos e com o melhor desempenho do Brasil em 2019, com crescimento de 25,7%.

Carros, caminhões, ônibus, vans, tratores e colheitadeiras, além de motores, cabines, acessórios e peças, compõe os produtos da cadeia automotiva paranaense. São 590 indústrias envolvidas no sistema produtivo que vem sendo reforçado nas últimas duas décadas com incentivos do Governo.

Hoje, o estado conta com montadoras globais como a Renault-Nissan, Volkswagen-Audi, Volvo e DAF; de maquinário, como New Holland e Caterpillar; de motores, FCA Fiat Chrysler e Paccar; e de pneus, Dunlop. A produção deste grupo abastece o mercado nacional e também países da América do Sul, Europa, Ásia e Estados Unidos.

No geral, a produção industrial teve aumento de 5,7% em 2019, o maior índice do País. O resultado é o melhor desde 2011 e foi alcançado especialmente pelo segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias. A fabricação de automóveis, camionetas e utilitários responde por 8,7% do VTI, enquanto a produção de autopeças significa 2,4%, de caminhões e ônibus 1,3%, e a de cabines, carrocerias e reboques atinge 0,3%.

Carros, ônibus e caminhões fabricados no Paraná vão diferentes destinos. Ao todo, as montadoras instaladas no Estado mantêm negócios com 21 países. O setor fechou 2019 como o quinto principal produto exportado pelo Estado, representando 4,1% de tudo o que foi negociado com o exterior. Foram US$ 660 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões) em vendas, ficando atrás apenas das exportações do setor agropecuário (soja, frango, farelo de soja e cereais).

Os principais destinos dos carros paranaenses são: Argentina (39,4%), México (24,5%) e Colômbia (19,9%). Cerca de 12% das autopeças feitas no Estado vão para Alemanha; 19,3% são negociados com o Peru; 60% dos motores seguem para a Colômbia; e 9% das carrocerias e chassis vão para o Chile.

Quem trabalha no setor automotivo recebe em média R$ 4,3 mil, o segundo maior salário do País no setor, atrás apenas de São Paulo (R$ 4,9 mil).

Fonte: AEN

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