Foto: Ricardo Marajó

Na sexta-feira (21), em live da prefeitura de Curitiba, a médica infectologista, Marion Burger, da Secretaria Municipal de Saúde afirmou que o pico da pandemia de covid-19 na capital aconteceu em julho. Segundo a médica, os números das últimas semanas indicam que agora a tendência é de queda na curva da doença.

A infectologista disse ainda que o pico da Covid-19 coincide com o pico da H1N1, em 2009.

“A gente teve o pico da infecção realmente no mês de julho, como a gente teve em 2009 o pico da infecção pela H1N1 neste mesmo mês. Felizmente nos últimos tempos vem baixando o número de casos confirmados e internados pelo novo coronavírus. Em junho, a gente olhava e via que a curva ia subir, mas agora estamos vendo o trem descendo esse pico”, revelou Burger.

A médica infectologista ainda falou sobre a taxa R em Curitiba, que continua abaixo de 1.

“O nosso R continua abaixo de 1, o nosso desejo é que ele sempre esteja abaixo de 1 e cada vez menor. Ele tem se mantido assim desde o início de agosto até hoje. Recalculamos de novo o R e ele está agora em 0,87”, explicou a infectologista.

Mas o que significa essa taxa?

É ela que determina o potencial de propagação de um vírus dentro de determinadas condições, segundo cientistas se o número é superior a 1, cada paciente transmite a doença para pelo menos mais uma pessoa, e o vírus se espalha. Se é menor do que 1, a tendência é de redução na transmissão.

Confira os números do boletim desta terça-feira (25):

312 novos casos
7 novos óbitos

Números totais

Confirmados – 30.537
Investigação – 581
Recuperados – 25.597
Óbitos – 932

Fonte: Banda B

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