Elisa Ruppenthal, proprietária de uma loja de calçados na região de Santa Felicidade usou as redes sociais da sua empresa para relatar seu drama como comerciante neste momento de pandemia e quarentena. O vídeo viralizou e já tem milhares de views nas redes sociais, além de diversas manifestações de apoio por parte de personalidades e políticos.
A empresária relata que recebeu a fiscalização de fiscais da prefeitura acompanhados de guardas municipais em uma de suas lojas, que no momento estava fechada para o público. A empreendedora diz que estava sozinha no interior da loja quando a equipe bateu na porta. Eles indagaram com relação aos avisos colados do lado de fora com o telefone para contato para vendas por Delivery e informaram que deveriam ser retirados porque ela não estava autorizada a trabalhar de nenhuma forma, nem para entrega.
“Fui informada que os comunicados que tinha do lado de fora com telefone da loja deveriam ser retirados, porque eu não poderia trabalhar com delivery ou redes sociais. Eles perguntaram se eu tinha alvará para vendas online. Opa, o meu alvará é do ano de 2000, naquela época não havia vendas online. Eles disseram que eu não poderia fazer essas vendas. Perguntei se eu podia deixar a vitrine da loja aberta. Eles disseram ‘Não pode, porque você está instigando os consumidores a comprar’. As vitrines teriam que estar fechadas. Eles disseram que eu teria o tempo de eles irem até o final da rua. E se tivesse uma fresta na loja, ou qualquer cartaz, eu seria multada. Eu pergunto agora, aqueles que receberam nosso voto, excelentíssimo governador Ratino Júnior, vereadores, excelentíssimo Rafael Greca, qual de vocês vai nos defender? Falo por mim e muitos empresários. No começo da pandemia, eu tinha 12 colaboradores, agora eu tenho seis. Que tipo de democracia, estamos numa ditadura, e não me avisaram?”, disse com a voz embargada e pediu apoio da população e demais empresários.
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