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O delegado Thiago Nóbrega, em entrevista coletiva sobre a chacina que deixou quatro pessoas mortas e três baleadas no bairro Portão, em Curitiba, fez um grave alerta de que há uma guerra entre duas grandes facções atuantes no Paraná e isso pode ter culminado nas mortes.

O Delegado explicou que já ouviu os dois adultos que sobreviveram ao atentado: Chaiane Kania Vaz, de 29 anos, e Ivan Ribeiro Toginsk, de 21 anos. Segundo relatos dos sobreviventes, eles estavam dando carona para o casal que foi assassinado a tiros – Anderson Olimpio Bueno Miranda, de 28 anos, e Bruna Bispo Dias, de 20 anos – e que teriam parado na rua após um pedido de Anderson, que disse que encontraria um conhecido no local.

“Foi tudo muito rápido. Eles estavam parados ali no local, visto que as vítimas fatais, o casal, estavam aguardando a chegada de um conhecido, eles apenas encostaram o carro para aguardar a chegada deste suposto conhecido quando então emparelhou este veículo Ford Ka. Segundo as vítimas, elas visualizaram três pessoas no veículo, duas no banco da frente e uma no banco de trás, e que a do banco de trás que teria aberto os vidros e efetuaram os primeiros tiros”, disse o delegado. A polícia desconfia que mais pessoas possam estar envolvidas na chacina, incluindo Facções criminosas.

“Tudo leva a crer que nós estamos vivenciando uma guerra entre facções. Nós já temos suspeitas, temos várias investigações em andamento, nós não podemos adiantar muitas informações para não atrapalhar as investigações, mas nós estamos sim vivendo uma guerra de facções envolvendo não só Curitiba, como também Região Metropolitana, cidades do Interior, cidades do Litoral, não descartamos também o envolvimento de criminosos vindo de outros estados”, disse o responsável pelo caso, Thiago Nóbrega.

Com informações da RIC Mais

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