Vacina
Foto: Agência Brasil

A vacina contra o coronavírus, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca, poderá terminar os testes em humanos em setembro, segundo a cientista Sarah Gilbert.

Após a testagem, a vacina – considerada em fase mais avançada no mundo – depende do processo de fabricação e distribuição.

Segundo Fraser Hall, presidente da AstraZeneca Brasil, em entrevista a VEJA em junho, o produto deve chegar ao Brasil ainda em 2020, sem prazo definido.

Na segunda-feira (20), devem ser divulgados oficialmente resultados da primeira fase.

“Esperamos que o artigo, que está em fase final de edição, seja publicado em 20 de julho, para divulgação imediata”, informou a revista The Lancet por meio de nota.

Os pesquisadores acreditam que a vacina tem cerca de 80% de eficácia na prevenção da forma grave da doença.

Devido à grande pandemia, a equipe de Oxford desenvolveu uma tecnologia para acelerar o processo. A Astrazeneca pretende produzir mais de 2 bilhões de doses.

A vacina, além de criar anticorpos contra a covid-19, também induziu a produção de células T do sistema imunológico, que atuam no sistema de defesa do organismo.

Ao todo, foram 50 mil testes realizados em pessoas de todo o mundo, sendo 10% delas no Brasil. No país, os testes acontecem em parceria com a Universidade Federal de São Paulo, Instituto D’Or e a Fundação Lemann.

Em todo o mundo, existem hoje em cerca de 160 projetos de vacinad. Destes, duas dezenas já estão em fase de testes clínicos em humanos. A OMS já havia dito que a vacina de de Oxford é a mais avançada. O imunizante da Pfizer também está em fase adiantada de fabricação.

O investimento mundial no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus foi recorde: 20 bilhões de dólares.

Fonte: VEJA

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