Em entrevista coletiva realizada no final da tarde de terça-feira (2), por meio de vídeoconferência, a secretária da saúde, Márcia Huçulak e a médica-infectologista Marion Burger disseram que Curitiba conseguiu achatar a curva de contágio e não deve ter um pico de casos ou mortes por coronavírus. Elas ainda ressaltaram que estamos apenas no início da pandemia na capital.
“Uma curva achatada, que foi o que aconteceu, ela é mais prolongada. Conseguimos não ter aquele pico e, não tendo esse pico, achatamos a curva, com crescimento gradativo [do número de infecções]”, disse Marion. “Não vai ter pico, esperamos não ter esse pico. Mas isso vai depender do comportamento da população. Nosso grande medo é ter um pico no meio do inverno”, complementou.
Segundo Márcia, a previsão é de que o cenário atual, com média de 15 novos casos por dia, se prolongue por mais dois meses,
“Até julho, agosto, vamos nessa toada, o que é bom para o curitibano, porque assim vamos convivendo com o vírus gradativamente”, disse a secretária.
Isso, porém, não significa que passado esse período nós, finalmente, voltaremos à normalidade de antes do coronavírus.
“Nós vamos ter de conviver muito tempo com a máscara. A pandemia tem feito mudança de hábitos e estamos em estado de alerta constante. Só vamos ter normalidade quanto tiver uma vacina. Antes disso, esqueçam. E isso é pára daqui um ano, um ano e meio. Até lá temos de conviver com as medidas de distanciamento e isolamento social.”
Fonte: Bem Paraná
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